A ex-vereadora de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, Flávia Dartora, foi condenada a 18 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), ela foi acusada de falsificar listas de crianças em situação de vulnerabilidade social para beneficiar empresas laranja, gerando lucros indevidos. A decisão ainda cabe recurso.
Esquema criminoso e outras condenações
Além de Flávia, o marido dela e mais quatro pessoas também foram condenados na mesma sentença. Os crimes incluíram organização criminosa, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato, fraude a licitação, lavagem de dinheiro, coação no curso do processo e uso de documento falso.
O esquema envolvia a manipulação de informações e fraudes em documentos para desviar recursos públicos, aumentando os lucros de empresas ligadas aos condenados.
Sentença e desdobramentos
Embora Flávia tenha recebido a pena de 18 anos, as condenações dos outros envolvidos também incluem penas significativas. O MP-PR destacou que a investigação e o processo judicial seguiram todos os trâmites necessários para responsabilizar os acusados.
O caso ilustra como práticas de corrupção podem impactar áreas sensíveis como o atendimento a crianças em situação de vulnerabilidade social.