A Polícia Civil está investigando as circunstâncias da morte de Murilo Marcondes Frossard, de 27 anos, que foi baleado e morreu durante uma caçada em Guarapuava, na região central do Paraná. O caso ocorreu na noite de terça-feira (18), no Bairro Jordão.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o tiro foi disparado por um amigo da vítima, de 30 anos, que alegou em depoimento que o disparo foi acidental. O atirador foi preso em flagrante, inicialmente autuado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), mas liberado após o pagamento de fiança no valor de R$ 8 mil.
Segundo as investigações, Murilo estava na companhia de três amigos e de uma criança durante a prática da caça. O disparo ocorreu no momento em que a vítima foi recolher um animal abatido.
O grupo portava armas de fogo, incluindo:
- Uma carabina calibre .22
- Uma pistola Glock 9mm
- Uma espingarda calibre 12
De acordo com a Polícia Civil, algumas dessas armas são registradas, mas outras não possuem registro. Os envolvidos possuem cadastro como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
O delegado Julio Cesar Krueger, responsável pelo caso, afirmou que as investigações irão esclarecer:
- As circunstâncias exatas em que ocorreu o disparo.
- A validade dos registros das armas apreendidas.
- A legalidade da prática de caça no local onde o grupo estava.
“Será apurada a validade dos registros das armas de fogo que foram apreendidas, assim como a possibilidade ou não do exercício da caça nesse ambiente”, explicou o delegado.
Os nomes dos amigos que acompanhavam a vítima não foram divulgados.