Das 16 localidades analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para compor o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Curitiba apresentou uma inflação de 4,43% em 2024, resultado inferior à média nacional de 4,83%. Apesar disso, a capital paranaense teve maior variação de preços do que outras cidades do Sul, como Porto Alegre (3,57%).
A inflação oficial do Brasil superou a meta estipulada pelo governo federal, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No ranking nacional, Curitiba ocupou a 12ª posição em variação de preços entre as cidades pesquisadas.
São Luís (MA) liderou a inflação em 2024, com alta de 6,51%, impulsionada principalmente pelos reajustes na gasolina (14,24%) e nas carnes (16,01%). Já Porto Alegre (RS) registrou a menor inflação, com 3,57%, beneficiada pela queda nos preços de alimentos como cebola (-42,47%) e tomate (-38,58%), além de passagens aéreas (-16,94%).
Em São Paulo, a cidade com maior peso no cálculo do IPCA, a inflação foi de 5,01%, enquanto Belo Horizonte registrou 5,96% e o Rio de Janeiro 4,69%. A região metropolitana de Curitiba tem um peso menor no índice nacional, mas segue como um importante termômetro do custo de vida no Sul do país.
Os principais itens que influenciaram a inflação em Curitiba incluem:
Por outro lado, a queda nos preços de alguns alimentos e passagens aéreas ajudou a conter um avanço maior.
O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil, medindo a variação do custo de vida para famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. Ele é calculado a partir da coleta de preços em 16 localidades brasileiras.
A coleta inclui produtos e serviços de diversas categorias, como alimentação, habitação, transportes, saúde e vestuário.